O mistério por trás do voo da German Wings que matou 150 passageiros
O mundo ainda está em choque com a tragédia que matou 150 passageiros no último dia 24. O Voo Germanwings 9525 foi um voo operado pela companhia Companhia Aérea de baixo custo Germanwings, com origem no Aeroporto Internacional de Barcelona e com destino ao Aeroporto de Düsseldorf.
Em 24 de março de 2015, o avião que fazia esta rota acidentou-se no domínio da comunidade de Prads-Haute-Bléone, nos Alpes franceses, com 144 passageiros e seis tripulantes, resultando na morte de todos a bordo. Após a análise à caixa preta do avião, as autoridades concluíram que o copiloto Andreas Lubitz acidentou intencionalmente o Airbus A320, provocando a sua morte e a de 149 pessoas.
O que aconteceu?
A aeronave era um Airbus A320, registrado como D-AIPX, entrou em serviço em 29 de novembro de 1990, a serviço da Lufthansa. Foi entregue a Germanwings em 2003, devolvido à Lufthansa em 2004 e re-entregue a Germanwings a 31 de janeiro de 2014. Relatou-se inicialmente que um pedido de Mayday teria sido feito pelo piloto às 10:47. Mais tarde, as autoridades aeronáuticas franceses vieram desmentir tais alegações. A aeronave caiu em uma área remota de Barcelonnette e Prads-Haute-Bléone, Alpes-de-Haute-Provence, cerca de 100 quilômetros a noroeste de Nice.
A polícia e a Sécurité Civile enviaram helicópteros para localizar os destroços. Quando foi encontrado o local de impacto, soube-se que o avião havia se desintegrado, com o maior pedaço dos destroços sendo “do tamanho de um carro”. De acordo com o primeiro-ministro francês Manuel Valls, um helicóptero, que pousou perto do local do acidente confirmou que não houve sobreviventes. A equipe de busca e salvamento informou que o campo de destroços é de dois quilômetros quadrados em tamanho.
Dentro do Avião
A conclusão de que Lubitz teria deliberadamente derrubado o avião veio depois que investigadores franceses ouviram a gravação de 30 minutos obtida de uma das caixas-pretas do voo 4U 9525. O promotor francês Brice Robin não divulgou os horários exatos do áudio obtido no gravador, mas disse que os pilotos do avião conversaram normalmente durante os primeiros 20 minutos.
No entanto, Robin afirmou que, apesar de as respostas do copiloto terem sido cordiais no início, se tornaram “bruscas” quando o capitão começou a detalhar os planos de pouso. Pouco depois disso, o capitão saiu da cabine, provavelmente para ir ao banheiro, diz Robin. É possível ouvir o piloto pedindo ao copiloto que assuma o comando do avião. Um assento é movido para trás, seguido pelo som de uma porta fechando.
Neste momento, o copiloto ficou sozinho no controle. Ele apertou os botões dos sistemas de monitoramento de voo para colocar a aeronave em processo de descida, segundo Robin. Em menos de 10 minutos, o avião mergulhou em direção aos Alpes, e o copiloto não disse uma palavra sequer nesse período de tempo. O avião se chocou com as montanhas a 700 km por hora. “A morte foi instantânea”, acrescentou o promotor.
O comandante tentou forçar a porta blindada com o machado que faz parte do equipamento de segurança do Airbus A-320.
O copiloto
Formado na escola de voo da Lufthansa, foi contratado pela Germanwings em setembro de 2013. Tinha 27 anos na altura do crime e de acordo com a agência France Press, vivia com os pais na cidade de Montabaur, Alemanha, tendo também um APARTAMENTO em Dusseldorf.
O copiloto não tem ligações conhecidas com movimentos terroristas, sendo descrito por vizinhos e familiares como um indivíduo simpático e acessível. Sabe-se que a sua experiência de voo não era muita. Ele tinha 630 horas de voo e estava ao serviço da Germanwings desde setembro de 2013.
Ele escondeu de seus empregadores detalhes sobre uma doença que sofria, segundo promotores alemães. Ele dizem que encontraram atestados médicos dispensando Lubitz do trabalho rasgados no APARTAMENTO do copiloto em Dusseldorf. Um desses atestados cobre o dia do desastre.
Dia seguinte ao desastre
Na manhã seguinte, os passageiros da Germanwings eram recebidos pessoalmente pelo piloto e tripulação das aeronave que saia de Hamburgo para Colônia com o objetivo de tranquilizar os passageiros. O comportamento chamou a atenção e agradou os passageiros que embarcavam na aeronave e estavam assustados.
Britta Englisch, uma passageira do voo elogiou a atitude do piloto e da empresa em entrevista ao site da revista Time. “Logicamente que era muito CLARO para mim, que a Germanwings naquela manhã seria a companhia aérea mais segura para se voar. Eles devem ter checado rigorosamente todos os planos de voo, pilotos e tripulantes. No entanto, eu tinha essa sensação no meu estômago. Os sentimentos são inevitáveis, não é?” A preocupação de Britta e dos outros passageiros diminuiu depois que o piloto os recepcionou e tranquilizou pessoalmente. Ela postou uma mensagem de agradecimento no Facebook da empresa onde recebeu mais de 300.000 curtidas.
O mistério por trás do voo da German Wings que matou 150 passageiros
Reviewed by Anônimo
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15:55:00
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